O mito do brasileiro cordial
Confesso que menti.
Lamento, mas não passei o último Réveillon na Lua. Só tinha vaga em pé no foguete e viajar 370 mil quilômetros segurando naquela alcinha não dá. Ainda mais que hoje em dia ninguém mais cede o lugar a um idoso...
Fui mesmo é para Curitiba, a decantada capital do golpe, quer dizer, do Paraná. Já disseram ser apenas a maior cidade do interior de São Paulo, e, de fato, o povo é muito parecido com o paulista, menos no quesito atendimento. Se você entra numa loja, experimenta uma roupa e não compra, o vendedor só falta te xingar. Nem até logo eles dão. Garçons também atendem com uma má vontade de tirar o apetite.
E aí me lembrei de Recife, onde também vi uma gente arredia. O pernambucano é insolente, assim como o carioca, que (atenção gringos!) não tem nada de brincalhão. O cidadão natural do Rio de Janeiro é aquele cara que pode até estar bem humorado, mas essa suposta alegria nunca é gratuita, tem sempre um interesse por trás, seja financeiro, sexual ou lá o que seja. Via de regra, o carioca te encontra na beira da praia, faz aquela festa debochada e se despede com um "me liga aí!", sem no entanto deixar o número do telefone.
O paulista dá até medo. Fechadíssimo, desconfiadíssimo (principalmente em relação aos cariocas). Podemos ter uma ideia de sua hospitalidade pelo modo discriminatório como, em geral, tratam os nordestinos, que, na verdade, são os que tocam aquela gigantesca fábrica de malucos.
Em Brasília, vizinhos de porta não se falam, nem se olham. Como tem gente de todo canto do país, a comunicação na capital federal é ainda mais difícil. O goiano médio, ali do lado, é um primor de deseducação. Espirra na sua cara sem a menor cerimônia. Veja bem que sempre há exceções, como o... aquele... depois eu lembro o nome.
Nelson Rodrigues disse que o mineiro só é solidário no câncer, o que tem um fundinho de verdade, assim como quando ele escreveu que a pior forma de solidão é a companhia de um paulista. Ok, são piadas, mas mentiras sinceras me interessam.
Vale ressaltar que fazer amizades nunca foi o meu forte, só que a gente sempre tem a prentensão de que as pessoas sejam amáveis diante da nossa antipatia atávica...
Também conheço alguma coisa do Nordeste e a capital de Santa Catarina, onde encontrei gente relativamente mais simpática que nos outros lugares. Em Florianópolis, os carros até param para você atravessar. No Rio, nem com sinal vermelho eles param.
No fundo, a conclusão a que cheguei viajando por aí é que esse negócio de brasileiro cordial é um mito, mais uma história da carochinha inventada talvez por algum empresário do ramo hoteleiro ou por um programa de TV daqueles de sábado à tarde. E a coisa vem de longe: Walt Disney, que não era bobo, criou um Zé Carioca malandro nos anos 50.
Mas não se trata de um problema do nosso país, da nossa gente. O ser humano é agressivo por natureza. Ele apenas disfarça, às vezes. Dê um amistoso tapinha nas costas de um inglês e ele será seu inimigo para o resto da vida. O que salva o mundo de virar um octógono gigante de MMA é o freio da lei, que intimida a maioria a não sair por aí mordendo os outros. E da religião, que segura muitos rebanhos de selvagens entorpecendo-os com o conto da prosperidade financeira abençoada por Deus. Isso quando crentes não viram "soldados da fé" e saem com seus cajados pelas ruas.
Como se não bastasse tudo isso, a paranóia da violência urbana acabou com a instituição do flerte nas ruas, hoje restrito apenas aos adolescentes. Se um adulto mexer com uma mulher na via pública, ou até mesmo olhar, periga ela chamar a polícia.
Na Argentina, encontrei um povo rude, nas raias da beligerância. Tanto lá como aqui, idiotas da mídia alimentam uma pseudo-rivalidade com brasileiros, o que mascara uma admiração mútua entre os povos que melhor jogam futebol no planeta. E no Uruguai, o próprio garçom do restaurante afanou meus óculos escuros e sumiu. Isso depois de perguntar como quem não quer nada, a que horas eu pegaria o ônibus para ir de Sacramento a Montevideo.
Nos Estados Unidos nem se fala, o preconceito em relação aos que nasceram abaixo da linha do equador está no ar. Jamais pretendo voltar lá... ainda mais com os fascistas de Donald Trump por cima da carne seca.
Por isso, agora decidi: viajar, só pra Lua.
PS: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com fatos ou pessoas reais terá sido mera coincidência...
discordo que o bicho homem seja agressivo por natureza. as crianças se tornam competitivas por serem criadas por adultos imbecis e já condicionados por esse sistema capitalixo, que faz nos degladiarmos uns conta os outros, dividir e conquistar o povão envenenado por "alimentos" industriais e merd foods e alienado pela grande maquina de imbecis, chegando a nova geração de super alta definição, 80, 90 polegadas! Lobotomia cerebral no talo.
ResponderExcluirMas enfim o povão nem sabe que não sabe né. Valeu
Tá sumido, malandragem...
Excluiras crianças se tornam competitivas por serem criadas por adultos imbecis e já condicionados por esse sistema capitalixo..." isso, isso, isso...há algum a jornalista Cynara Menezes twittou algo mais ou menos: 'nascemos socialistas' com link apontando pra um vídeo. Trata-se de experiência que fizeram com várias duplas de crianças de seus cinco, seis aninhos de idade. Cada criança recebia um prato, coberto por outro, escondendo o conteúdo. Em um dos pratos, um sanduba. O outro, vazio. Resultado: sorrindo, espontaneamente a criança com comida reparte o pão e dá ao amiguinho sem nada.
ExcluirFalta ainda conhecer a Bahia. La voce vera um povo que te recebe de bracos abertos e que quase te levam no lugar quando voce pergunta onde fica, e que tem fama de preguicoso mas na verdade, muitos deles estao trabalhando duro em Sao Paulo, como voce mesmo disse, ou aqui mesmo, no carnaval, para a alegria dos turistas nos blocos e camarotes e dos artistas famosos que sao os poucos que ganham dinheiro com o carnaval baiano. Mas com tudo isso, o baiano prejudica mesmo a si proprio, talvez pelos indices sociais muito baixos, causados inicialmente pelo grande numero de escravos no passado e pelo longo dominio carlista mais recentemente. O baiano so fica feliz com muita gente junta e com muito barulho e com isso, tome-lhe musica de gosto duvidoso e em altos decibeis. A Bahia tem tudo isso, mas so conhecendo-a voce podera tirar suas proprias conclusoes.
ResponderExcluirEstive em Ilhéus trabalhando por alguns poucos dias e nem deu pra conhecer os baianos.
ExcluirCara, você não viu nada ainda. Tens que passar mais tempo aqui em Curitiba pra ver do que esse povo é capaz. Não passe mal quando tiver andando em um ônibus coletivo aqui, porque se passar, vai ter que se virar por conta própria, pois ninguém vai te socorrer. Não se atreva a parar alguém na rua para pedir informação: antes de você terminar a pergunta já terão te respondido que não sabem aonde fica o lugar que você quer ir. Isso só para ficar nos exemplos mais básicos. Não vou nem falar dos vermes que temos dirigindo aqui em nosso trânsito e do clima maravilhoso que faz aqui. Mas, tirando tudo isso, a cidade é boa para se viver.
ResponderExcluirIsso mesmo, Emerson, eu tinha me esquecido dos motoristas que só andam correndo!
ExcluirQuando criança primava muito pelas amizades. Queria ter um milhão de amigos q nem R Carlos. Hoje, sabendo que 95% é a favor de me fuzilar pelo simples fato d'eu fumar maconha, mantenho distância do bicho homem. Em repartições públicas, comum, infelizmente comum: "conhece alguém no órgão tal?" ou "fulano, atende 'meu' paciente lá". É o cotidiano tráfico de influência, visando furar filas, praticado por falsos moralistas. Sou o 'babaca' na ótica deles. Divertido ler e-mails institucionais em época de greve: parecem a própria retidão, discursando sobre moralidade. São também muito simpáticos e sorridentes... Os maus (maioria) que estão no Congresso saem desse povo, não vêm da lua.
ResponderExcluirHomem = macaco pretencioso, portanto , um mamífero como outro qualquer. A diferença: no reino animal, na natureza, vale a lei da natureza. Lá, não se vê machos dividindo (ou ignorando) as fêmeas no cio. Lá, não se empilham os bichos, como nos apertamentos. Lá, os primeiros e mais velhos são respeitados (até a hora de se retirarem, o que não acontece cá)e assim por diante. Brasileiro cordial? Essa é uma de "as maiores mentiras do Brasil" (ver a letra da música do Gabriel, o Pensador). Ah, aproveitando aquela em que se diz que Curitiba é a maior cidade do interior de SP, mando outra de lavra de um tio avô: "São Paulo ( a cidade) são 1000 Paracambis". Marcelo, você c onhece Paracambi, aqui no estado do Rio? Melhor nem conhecer...Um abraço! André.
ResponderExcluirParacambi não, mas conheço São Paulo...
ExcluirReza a lenda, que caso um Curibano encontre sua(dele) mulher na cama com outro homem, nada fará, pois não fala com estranhos.
ResponderExcluirConcordo com sua percepção sobre as relações(ou falta delas) em cidades como Brasília, Goiânia, BH, SP. Quanto aos Cariocas, nosso caso, acredito que, na maoiria das vêzes, somos cordiais, mesmo que por interesses mais ou menos claros, como assinala teu texto. A Paranóia está sim, coartando a espontâneidade das relações, até mesmo, ou principalmente, as virtuais.
Teu exemplo de uma azaração tornar-se caso de polícia, é totalmente factível. Muitas mulheres, quando olhadas mais intensamente por nós, heteros, respondem com olhar e expressão agressivos.
Aqui, na Região dos Lagos, onde estou morando, tem muitos Cariocas, em meu olhar, entre os mais agressivos e desestruturados emocionalmente. Fugiram da violência do Rio, mas, tem-na internalisada, principalmente, os mais velhos, prontos prá cometer grosserias com vendedores, caixas de comércio e em outras situações.
Finalisando, minha vizinha, do ap. em frente, há mais ou menos dois anos, jamais dirigiu-me ou respondeu-me um simples bom dia, comportamento que mantém com porteiros e demais funcionários do prédio.Sua interação unica, pelo menos visível, é com um desses cachorrinhos pequenos, que nascem neuróticos, por isso, preferência de humanos, idém.
Agora, a Bahia, onde morei quase dois anos, realmente, é receptiva á quem chega. O Baiano tem as melhores características de personalidade, que nós, os Cariocas, temos. E ainda tem as Baianas, lindas e naturalmente sensuais como as Cariocas.
ANTONIO CARLOS
Há 16 anos fiz uma percorri o Espírito Santo até Vitória,de lá até Valadares,via Colatina e não lembro de ter conhecido povo tão hospitaleiro quanto o capixaba. Especialmente nas cidadezinhas do interior daquele estado,bastava parar para pedir uma informação que as pessoas eram extremamente cordiais,às vezes oferecendo um café. Atualmente,com a violência que falam na grande Vitória,não sei como anda,mas pelo menos naquele tempo,a simpatia daquele pessoal era impressionante.
ResponderExcluirEstive em Vila Velha uma vez mas pouco lembro.
ExcluirRousseau dizia que o homem nasce bom e a sociedade o corrompe. Concordo com ele, basta olharmos os maus exemplos que damos para as crianças diariamente.
ResponderExcluirGraças a Deus, temos pessoas boas que ajudam a mover o mundo com suas atitudes/exemplos.
Cury
ResponderExcluirSérgio Buarque de Holanda formulou e escreveu o clássico Raízes do Brasil, no qual analisa como as relações entre índios, escravos e portugueses nestas terras do sul acabaram por gerar um povo particular, especial, que pode ser entendido através da imagem do homem cordial.
O homem cordial, como ele explica, não é o homem gentil. Para capturar o significado da expressão, é preciso buscar a etimologia latina do vocábulo cordial: cor, cordis. Coração. O homem cordial é aquele que age movido pelos instintos do coração. Homem visceral, a quem prefirir.
O Brasil é um país construído em cima de algumas verdades, mas, sobretudo, de muitas mentiras. O mito da cordialidade do brasileiro é uma delas. Pode não ser uma mentira total, mas tampouco essa cordialidade é uma verdade integral.
Como expressão da nossa identidade nacional costumamos dizer: "Nós, brasileiros, somos o povo da alegria, do calor humano, da hospitalidade e do sexo; tudo bem, temos lá nossas mazelas, nossos problemas, mas nenhum povo é mais caloroso, simpático e sensual neste planeta; nos identificamos pela nossa cordialidade, simpatia e calor humano" (Jessé Souza).
A cordialidade do brasileiro é um fenômeno existente, parcialmente, entre as camadas dos favorecidos culturais e socioeconômicos (camada de cima). Entre as pessoas da mesma e qualquer hierarquia social realmente existe certa cordialidade. Frente aos discriminados (mulher, criança, idoso, negros,homosssexuais, pobres, índios etc.), no entando, a realidade é bem distinta, visto que eles são torturáveis, prisionáveis e mortáveis (extermináveis).
O Brasil é palco de cerca de 10% de todas as mortes dolosas do planeta (quase 50 mil por ano). Dez mulheres são assassinadas diariamente no nosso país, sendo 7 por pessoas do seu relacionamento (marido ou ex-marido, namorado ou ex-namorado e noivo ou ex-noivo). O país é campeão em assassinatos de homossexuais, por questões estritamente homofóbicas, para ficar somente nos dois exemplos mais contundentes.Com esses números, não dá para dizer que todos somos cordiais, hospitaleiros, simpáticos, cheios de calor humano etc.
Estudo divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em 06.10.11, mostra que no ano de 2009 foram cometidos 43.909 homicídios no Brasil, o que representa uma taxa de 22,7 mortes por 100.000 habitantes. A taxa média global é de 6,9 mortes por grupo de 100.000 habitantes.
O Brasil é o responsável por quase um terço do total de homicídios nas Américas (cerca de 140 mil) e por quase 10% de todas as mortes do planeta (cerca de 468 mil). Estamos falando de um país extremamente violento (e muito pouco cordial, pelo menos com os discriminados, que são torturáveis, prisionáveis e extermináveis).
Marcos Lúcio
Marcelo, você não gosta de argentinos e de americanos, mas eles ao menos são mais educados que nós, brasileiros. Eu adoro meu Brasilzão e é aqui que me sinto em casa, mas a falta de educação do nosso povo está cada vez pior, e talvez seja por isso que, muitas vezes, somos maltratados lá fora. E é aqui no Rio que a coisa é pior, porque a "malandragem" carioca não tem nada de charmosa e tudo de mal-educada, sem-noção e sem principios. O charme do Rio já era: a cidade cheira mal, o povo joga lixo no meio da calçada, o trânsito é uma selva, gentileza já morreu... tem sempre alguém de olho no seu dinheiro, os homens olham as mulheres como se elas fossem só uma bunda, e o pior é que a mulherada ignorante gosta! Dizem que o carioca não sabe votar e por isso chegamos ao fundo do poço na administração da cidade... veja as obras eleitoreiras, feitas às pressas e dando problema... veja a qualidade de vida do carioca, que só piora... no dia que o Brasil acabar, o fim vai começar por aqui.
ResponderExcluirFaço minhas as palavras sensatas e concordo com o olhar acurado da jornalista (só não vê estas evidências quem não quer ou é desatento ou não usa bem os neurônios rs) e que se Dannemann os discordantes rs.Ainda acrescento e para ficar somente em um exemplo: não tem perdão para um prefeito que não cuida nem dos Arcos da Lapa:cartão postal(bostal?!)da cidade e o local mais visitado por turistas, principalmente à noite. Vou bastante lá...moro próximo e, noves fora os espertos batedores de carteira na movimentada região , o que mais chama atenção é o seu péssimo aspecto.A pintura somente com cal e mal feita, já na primeira chuva, fica uma escrotidão ou um miserê de dar dó. O que poderia e deveria ser um luxo de monumento histórico - se bem conservado fosse - torna-se , imperdoavelmente, um lixo só!!!lSem contar que os extremos dos Arcos são moradia de mendigos, com todo a fedentina e sujeira decorrentes, neste lamentável caso, pois ali fazem suas necessidades, tomam seus "banhos" e, claro, procriam indiscriminada e progressivamente, como sói acontecer entre os pobres. Ricos, justamente por isto e pelo capital cultural, não proliferam. Sem preconceitos, pois tenho a nítida consciência de que não sou um destes miseráveis por sorte ou acaso.
ExcluirMarcos Lúcio
De fato os comentários são verdadeiros, moro no Rio de Janeiro e reconheço a falta de educação do povo, mas é válido ressaltar que isso não é exclusivo do carioca. Me surpreendi ao passar alguns carnavais no litoral do sul capixaba e perceber a falta de educação do capixabas e mineiros que superlotam o litoral capixaba, igual ou pior do que os cariocas.
ExcluirO mais interessante é, que apesar da falta de qualidade de vida na capital fluminense, o fluxo de pessoas vindas de outros Estados da Federação nunca é reduzido salientando que a cidade é a segunda em miscigenação de raças no Brasil, só perdendo para Bahia.
Estou indo para o Paraná no final do mês para um Evento e já começo a ficar preocupado com o povo de lá rsrsrs. Espero que em maringá as coisas sejam diferentes.
ResponderExcluirO ser humano ateh que eh social... Ele soh se defende por antecipacao... :o))
ResponderExcluirTempo que não entrava no blog! Saudades dos seus textos!
ResponderExcluirJá tive a oportunidade de viajar bastante e noto que (na maioria das vezes)o que acontece conosco é reflexo das nossas ações. As pessoas irão reagir como você age com elas... Independente de bairrismos ou rixas... É aquela velha história: gentileza gera gentileza.
Lembro disso, porque minha madrinha foi a Paris e falou que foi maltratada. Eu fui a Paris 4 vezes antes de me mudar para a França e jamais fui maltratada, pelo contrário: quando sabiam que era brasileira, só faltavam colocar tapete vermelho. Por que será?
Um beijão e feliz ano novo!
Ah! E quem disse que o "mineiro só é solidário no câncer" foi Otto Lara Resende.
Foi o Otto? Valeu, Tatiana!
ExcluirFoi o Otto segundo Nelson Rodrigues. O Otto negava.
Excluir"Tome-se sua frase mais famosa, a de que mineiro só é solidário no câncer. Ela foi celebrizada por Nelson Rodrigues, numa peça que até tinha o nome do autor — Bonitinha, Mas Ordinária, ou Otto Lara Resende. Os personagens da peça repetem a frase à exaustão, fascinados e intrigados. "O mineiro só é solidário no câncer": nada mais Otto."
ExcluirA Fernanda parece que conhece mais os EUA e a Argentina que o Brasil. Se ela acha que o Rio cheira mal precisa conhecer Salvador onde as colunas dos viadutos e as construcoes historicas estao corroendo por causa de urina. Ou mesmo Sao Paulo onde o desgoverno Kassab/Serra deixou a cidade entupida de lixo. E o transito de Sao Paulo onde a velocidade media eh a mesma de uma galinha correndo, o que dizer disso. Por mais que a jornalista discorde politicamente do governo do Rio, se comparar, por exemplo a politica de seguranca de Sao Paulo com a do Rio voce tem do lado paulista uma policia que chega bate, mata e sai, enquanto no Rio se observa a subida e permanencia do Estado com a policia e os resultados no Rio vem sendo absurdamente melhores. Enfim, achar americano e argentino educado eh facil, quero ver viver la!!!
ResponderExcluirClistenes... eu já vivi lá, e gostei, e espero ter a chance de fazer isso de novo. Também já viajei bastante pelo Brasil e vivi em outros estados, como Minas e Sâo Paulo. O Rio é a minha casa e é daqui que eu sou, mesmo sendo mineira; mas a emoção não me impede de ver o que eu vejo e de ter opinião. O Rio cheira mal, é uma cidade suja e tem um povo mal-educado, além de sucessivos governos ineficientes em vários aspectos. Infelizmente. Respeito a sua opinião, e espero que você respeite a minha.
ExcluirAlexandre concordo com tudo, e também já morei em SSA. E não ligue pra o que esta Fernanda diz. A opinião dela é apoiada e fundamentada apenas em estereótipos e preconceito. Será que ela agiria com tanta racionalidade assim sobre MG ?
ExcluirComo diz o ditado, pai eh quem cria. O Otto negava a frase enquanto Nelson a popularizou e por isso ele foi reconhecido como o autor da frase, nada mais justo!!!
ResponderExcluirPois eh, tambem sou carioca, ja morei fora do Pais e conheco quase todas as capitais e muitas cidades do interior. Hoje vivo na Bahia e quando resolvi sair do Rio, foi exatamente para me livrar de algumas mazelas que ha 15 anos ja afetavam a cidade. Neste momento estou no Rio e vejo que muitas das opinioes sao motivadas pelo fato de gostar ou nao do Sergio Cabral, quando isso nao deveria ser o mais importante. Entendo que as opinioes deveriam ser mais racionais e menos emcionais. Tendo trabalhado no MEC vejo grande futuro para o Haddad como politico, nem por isso vou dizer que Sao Paulo eh uma maravilha, quem sabe seja um dia. Nao coaduno com aqueles que repetem o bordao: Imagine na copa! Acho que o Rio tem todas as condicoes de melhorar com a copa. E tambem nao fico falando mal de Belo Monte para depois reclamar de apagao e por ai vai...Enfim, em um Blog que permite a livre manifestacao, as divergencias sao comuns e principalmente jornalistas deveriam saber que divergencia nao significa falta de respeito.
ResponderExcluirA discordância pode ser ótima, o segredo está em como ela vem. A propósito... imagina na Copa!
ExcluirNada como um bom jargão jornalistico quando cessam os argumentos...
ExcluirVocê está frequentando os bairros errados... Vai esperar educação social ou cortesia de burgueses sem religião, individualistas e egoístas até os ossos? Visite os bairros da periferia, onde transitam os burros, as carroças e o povo. Saia da Urca e de Ipanema, visite lugares onde você é, pelo jeito de olhar, sua postura corporal e suas vestimentas, um total estranho, quase um gringo... pergunte por um bom bar, boteco ou restaurante na região, as pessoas vão elogiar o que conhecem de perto, não vão falar do restaurante cujo 'chef' aparece na televisão. Até pesquisadores ingleses já confirmaram que podem atravessar o país contando com a ajuda dos menos abastados, que os ricos, nem atendem o interfone. Saia da sua zona de conforto da crítica, e permeie a convivência com outras perspectivas de vida, que talvez não te acrecentem, mas que você terá o que acrescentar. Pare de olhar como repórter de opinião. Já disseram que toda forma de humor é uma forma de depreciação de um estereótipo, ou bullying. Seu humor não precisa ser tão ofensivo. Sua revolta é melhor quando apontada para os políticos.
ResponderExcluirBravooo concordo plenamente como vc esse tipos sao Burgueses Histericos que elegem esse politico corruptos!! e olha essa é minha opiniao de adolescente !!
ExcluirViu Marcelo? Isso eh que da ficar publicando mensagens anonimas rsrsrs...
ResponderExcluirNão sei porque as pessoas não se identificam quando escrevem !!
ResponderExcluirSerá vergonha ??
Penso que o Marcelo só deveria publicar msg que estejam identificadas.
Cury
Pelo visto vc é uma amargo de primeira nao encontrou nenhum lugar bom? nao ver as coisas lindas da vida e nem gente boa, que tem muita por ai, eu mesmo sou bahiana e vivo na argentina e te digo, tenho encontrado gente amarga como vc, mas tbm muito mais gente boa que ruim, como todo lugar, agora se vc vai pela vida só apontando as coisas ruins, entao meu amigo o problema nao sao os outros é vc que é um histerico louco, que deve ser um solitario amargo, nao va pra lua nao pfv, pq na lua vivem seres superiores, vá paras cavernas, o planeta esta cheia de cavernas desertas, que te fara bem, aí vc será feliz sem gente por perto para te encher o saco, menos um amargo para o planeta, que pobreza de espirito por Deus!! namaste!!!
ResponderExcluire Fernanda, Argentino nao é Educado é agressivo, amargo y muito discriminativo, aqui os vizinhos roubam outros vizinho, vivo em Buenos Aires a 10 anos mas tao pouco generalizo pq tbm tenho muitos bons amigos aqui, conto isso para que saibam que em todo lugar tem gente boa e ruim, tenho viajado pelo mundo todo e sempre ganho amigos pq nao vejo só o lado feio de cada lugar conheco quase todo brasil pq trabalhava em uma agencia de viagem e te digo fiz muitissimos amigos nessa viagens verdadeiros amigos que tenho saudades hoje, e um dia com fé em Deus volto a meu país pq sinto saudades de minha familia em Brasil, tem um coisa que em nenhum outro lugar encontrei a contencao da familia por isso discordo totalmente que diz essa critica um abrazo a todos
ResponderExcluiroutra coisa Fernanda tudo que vc escreveu de Rio vivemos aqui em Buenos Aires, tenho uma filha de 12 anos e nao deixo nem ir na esquina pq aqui todos os dias se roubam adolescente para a prostituicao e quando vc denuncia na televisao as meninas aparecem mortas em um saco de lixo e a cidade tbm esta um caos suja Cristina é um facasso mas isso nao me faz desacreditar na minha vida procuro adaptar e tentar superar e olhar as coisas lindas que Buenos aires tem se nao de verdade melhor viver nas cavernas gente parem de falar mal de suas casar o problema somos nos que elegemos politicos corruptos nao falem facam algo (disculpem tenho um teclado español) o povo tem o poder se esconder atras de blog na internet é facil vao para as ruas a lutar por um país melhor !! sorte gente amada do meu Brasil saudades de casa!!
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