Direto da Lua
Bom, como vocês sabem eu vim passar o Réveillon na Lua. Uma beleza! Nada de fogos, nem um mísero estalinho, nada daquelas juras de amizade etílicas. É verdade que a ceia de areia com quartzo tava meio seca, mais seca que o peru de Natal da minha tia. E o pior é que o máximo que eu achei pra molhar a garganta foi uma mísera molecula de água, aquela mesma que fez os cientistas acreditarem que aqui viveu o tataravô do abominável homem das neves.
A virada aqui tava meio mal de mulher, mas eu trouxe a minha namorada e nem liguei. Aliás, recomendo aos sovinas de carteirinha que nas próximas férias tragam suas amadas pra passear na Lua: não tem shopping center, não vai ter gastança. Mas, se vai, vá logo, porque com o ser humano andando por aqui não demora ficar daquele jeito. Ontem, até vi um cara jogando um guardanapo de papel no chão. Aposto que é brasileiro. Carioca!
Se bem que o preço da internet aqui tá estratosférico, o que me fez ficar ausente do blog por uns dias. E o meu telefone Vivo aqui ficou mortinho da silva. Essas privatizações...
Agora tô atrasado pro cinema no Cineclube Cratera 6, vou ver o filme O Impossível, sobre uma família americana que tava naquela pousada inundada pelo tsunami de 2004 na Tailândia. Depois eu conto o que achei.
Meu foguete de volta pra Terra parte na sexta, 16h.Tomara que não tenha nenhum russo roncando na poltrona de trás. Pelo menos na viagem estarei livre dos americanos,que vão todos na primeira classe.
Agora está anoitecendo e eu fico contemplando o nosso planeta e pensando na frase dita pelo Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar aqui, quando olhou pra trás e viu de onde tinha vindo. Assim ele definiu esse milagre da natureza onde vivemos:
_ Uma bolha de vida suspensa num deserto de nada.
A virada aqui tava meio mal de mulher, mas eu trouxe a minha namorada e nem liguei. Aliás, recomendo aos sovinas de carteirinha que nas próximas férias tragam suas amadas pra passear na Lua: não tem shopping center, não vai ter gastança. Mas, se vai, vá logo, porque com o ser humano andando por aqui não demora ficar daquele jeito. Ontem, até vi um cara jogando um guardanapo de papel no chão. Aposto que é brasileiro. Carioca!
Se bem que o preço da internet aqui tá estratosférico, o que me fez ficar ausente do blog por uns dias. E o meu telefone Vivo aqui ficou mortinho da silva. Essas privatizações...
Agora tô atrasado pro cinema no Cineclube Cratera 6, vou ver o filme O Impossível, sobre uma família americana que tava naquela pousada inundada pelo tsunami de 2004 na Tailândia. Depois eu conto o que achei.
Meu foguete de volta pra Terra parte na sexta, 16h.Tomara que não tenha nenhum russo roncando na poltrona de trás. Pelo menos na viagem estarei livre dos americanos,que vão todos na primeira classe.
Agora está anoitecendo e eu fico contemplando o nosso planeta e pensando na frase dita pelo Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar aqui, quando olhou pra trás e viu de onde tinha vindo. Assim ele definiu esse milagre da natureza onde vivemos:
_ Uma bolha de vida suspensa num deserto de nada.
Sua americanofobia é uma novidade para mim...
ResponderExcluirÉ, não gosto muito de gente que fica se metendo no país dos outros, dando uma de justiceiro do planeta mas representando no fundo interesses de conglomerados econnômicos privados.
ExcluirEngraçado que o Marcelo gozou também os russos e os cariocas no texto, mas o cara se preocupou só com a "americanofobia". Vai entender. Julio Cesar
ExcluirMarcelo, enquanto você estava na Lua, nós cantamos:
ResponderExcluirAlô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura.
Cury
Imagino sim!
ExcluirTava cheia de chineses tirando fotos?????
ResponderExcluirBrasiliros nao havia, pois nao tem outlets!!
Chinês, japonês, brasileiro... tem de tudo nesse rabo de foguete
ExcluirQue bom você ter conseguido um lugar assim para a chegada do ano novo. Eu acabei de voltar da Península de Marau na Bahia, outrora um lugar tranquilo, hoje infestada de todas essas "pragas" típicas do reveillon, as quais você se referiu, e que só me fizeram constatar que na Bahia o silêncio morreu! Hoje chegarei no Rio torcendo para que a Claudia Leite já tenha voltado para o seu estado de origem depois de estragar a festa de Copacabana. Mas como não nos falamos desde o ano passado aproveito para desejar que este seja o melhor ano de 2013 para você e todos os seus leitores, com exceção dos anônimos.
ResponderExcluirÉ isso aí, Alexandre, o silêncio morreu. Bom ano pra você também!
ExcluirAgradeço, como leitor da coluna, e retribuo igualmente os votos do Alexandre, para que este ano e os próximos, sejam... cada vez mais, os melhores da vida de todos nós, os capitaneados pelo bravo blogueiro...e para que sigamos RIO ACIMA.S´p quem nada contra a corrente (da mediocridade rs) pode chegar às nascentes da lucidez.Vou morrer tentando rs.
ExcluirAbraço.
Marcos Lúcio
Quando o Gilberto Gil (gilneal!) cantou:
ResponderExcluir"Do luar não há mais nada a dizer
A não ser
Que a gente precisa ver o luar"
(...) ele não poderia supor que a sua imaginação
daria uma outra "vilusão" lunar. Adorei e destaco: "Ontem, até vi um cara jogando um guardanapo de papel no chão. Aposto que é brasileiro.Carioca!", pois concordo que o "serumano" não falha, é previsível...ainda mais se for brasileiro e cariokkkkkkkkkk.
Quanto aos americanos, também assino embaixo.
Marcos Lúcio
Abraço,Marcos
ExcluirQuer dizer que você foi passar o ano-novo em casa??? Me chama na próxima vez, porque eutambém ando com saudades dos meus...
ResponderExcluirTambém estava lá, mas não te vi. Ela, a lua, está cada dia mais linda.
ResponderExcluirAbraço,
ANTONIO CARLOS
Me entoquei na nona cratera à esquerda... bem debaixo da estrela vermelha...
ExcluirTá explicado. Eu fiquei á direita, da estrela lilás.
ResponderExcluirAbraço,
ANTONIO CARLOS