Grandes encontros da História LII

Comentários

  1. Tim Maia era muito bom.
    Feliz 2014 para todos.
    Cury

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  2. Não se vê/ouve muitos cantores brasileiros com esta qualidade vocal do icônico Tim e sua voz privilegiada e trovejante. Também para dançar é o que há... mas há quem prefira Michel Teló kkkk, para citar apenas um medíocre de enorme e injusto sucesso(à luz da razão). Este momento, a seguir, na vida dele, considero muito interessante:

    Tim Maia x Cultura Racional

    “Uh! Uh! Uh! Que beleza / Que beleza é sentir a natureza / Ter certeza pr’onde vai e de onde vem / Que beleza é vir da pureza / E sem medo distinguir o mal e o bem”.

    Os versos abrem a faixa Imunização Racional, a primeira do disco Racional Vol. 1, lançado em 1975. Este trabalho marcou o início do envolvimento de Tim Maia com a chamada Cultura Racional, o que influenciou também seu álbum seguinte, Racional Vol. 2, de 1976.

    De acordo com a Cultura Racional, o ser humano veio de outro mundo, o Mundo Racional, que deu origem ao que vivemos atualmente. Para voltar àquele, é necessário ter um conhecimento que só pode ser adquirido por meio de leitura do Universo em Desencanto, série de livros escrita na década de 1930 pelo carioca Manuel Jacintho Coelho. “A partir do momento em que você estuda esses livros, passa a se ligar à outra energia, a Energia da Origem, que está contida neles”, explicou Edna Aparecida Laduano, administradora de uma livraria Racional de São Paulo. “Não se trata de religião, seita, nem filosofia. É uma cultura mesmo, um conhecimento sobre a origem da humanidade”, completou.

    Segundo os ensinamentos dos livros, quando os “estudantes” (como são chamados os adeptos) adquirem esse conhecimento passam a ser considerados “imunes” – daí o nome “Imunização Racional”.

    Tim Maia esteve por alguns anos mergulhado na Cultura Racional, sendo que desse período saíram também músicas como Energia Racional, Universo em Desencanto e Contato com o Mundo Racional. Além de ter influenciado nas composições do artista, esse envolvimento transformou sua vida pessoal, fazendo-o se afastar da bebida e das drogas e exibir ainda mais qualidade vocal – motivo pelo qual muitos consideram o Racional Vol.1 e o Racional Vol.2 os melhores discos de sua carreira.

    O fim dessa relação veio no final da década de 1970. Alguns dizem que ele não aguentou o período de abstinência, outros acreditam que descobriu interesses financeiros por trás da obra de Manuel Jacintho Coelho e caiu na descrença. De qualquer forma, além de deixar a temática de lado em seus trabalhos seguintes, o cantor retirou parte das cópias daqueles dois álbuns de circulação, tornando-os itens raros de colecionador.

    “Ele divulgou a Cultura Racional enquanto aquilo era interessante para ele. Quando parou de interessar, deixou de se envolver”, afirmou Edna. Mas mesmo com as “idas e vindas” e as mudanças repentinas de crenças e estilos de vida, sua imagem de ídolo nunca foi abalada - nem mesmo para os adeptos da Cultura. “Ressentimento? Não, adoro Tim Maia. Foi um grande cantor, fez músicas maravilhosas. Tenho todos os CDs”.
    Marcos Lúcio

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  3. Essa Cultura Racional estava para Tim Maia como a Sociedade Alternativa estava para Raul Seixas, que também foi um cantor inesquecível.
    Cury

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  4. Que falta faz Tim Maia. Hoje temos mais lixo descartavel que artistas talentosos.YR

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