Aqui, tudo que reluz é ouro

Nem Rio, nem São Paulo, o lugar mais rico do Brasil era este:


Foto: Marcelo Migliaccio

Onde tudo que reluz é ouro, seja na igreja ou no museu.

Foto: Marcelo Migliaccio Foto: Marcelo Migliaccio

Ou ainda no céu de Ouro Preto, a mais famosa das cidades históricas mineiras.

Foto: Marcelo Migliaccio




As marcas da natureza, como o pico do Itacolomi, e das mãos do homem resistem ao tempo.

Foto: Marcelo Migliaccio

E houve um tempo em que parte da riqueza dessas terras virava altares suntuosos. O resto, os colonizadores levavam, exatamente como acontece hoje.

Foto: Marcelo Migliaccio

Muitas cidades brasileiras nunca terão uma casa de espetáculos como o Teatro Municipal de Ouro Preto, que funciona desde 1770.

Foto: Marcelo Migliaccio

Era muito dinheiro e a história sempre se repete, só mudam os personagens. Na luta contra os saqueadores estrangeiros, ontem foi Tiradentes, hoje... você sabe. Na praça principal, aos pés do mártir da independência, os jovens aproveitam a vida sem saber o que os espera.

Foto: Marcelo Migliaccio Foto: Marcelo Migliaccio

Enquanto uns lutavam, outros trabalhavam, e muito, apesar das limitações físicas. Antonio Francisco Lisboa seria chamado pelo nome em qualquer país do mundo. Mas no Brasil, era o "Aleijadinho". Isso diz muito da nossa cultura macunaímica. Os holandeses não chamavam Van Gogh de "Sem Orelha" ou de "Maluco", pelo menos não foi um apelido depreciativo que entrou para história. Os alemães não conhecem  Beethoven como "Surdinho". Mas o Brasil também teve seus gênios. E esse foi um deles:

Foto: Marcelo Migliaccio

Que artista plástico reproduziria o movimento do corpo com tal precisão? Poucos, certamente. Mas sem as mãos para esculpir, só o nosso Antônio Lisboa.

Foto: Marcelo Migliaccio

Em Congonhas do Campo, sua obra prima, os 12 profetas.


Foto: Marcelo Migliaccio

A arte e o vandalismo andam juntos pelas cidades históricas, duas faces do mesmo Brasil:

Foto: Marcelo MigliaccioFoto: Marcelo Migliaccio 

Mas vamos falar de coisa boa... sem nenhuma alusão ao partido político, claro.

Foto: Marcelo Migliaccio

Na cidade de Tiradentes, a natureza é um show maior que as relíquias históricas.

Foto: Marcelo Migliaccio

Para onde se olha, uma maravilha à espera.

Foto: Marcelo Migliaccio

Minha casa, minha vida...

Foto: Marcelo Migliaccio

Mesmo que seja a última morada. Aqui até os cemitérios são bonitos.

Foto: Marcelo Migliaccio

O amor está no ar.

Foto: Marcelo Migliaccio

Todo mundo pode descansar. "Cachorro também é gente", lembra?

Foto: Marcelo Migliaccio

Lendo ou ouvindo música... neste lugar o tempo está a nosso favor.

Foto: Marcelo Migliaccio Foto: Marcelo Migliaccio

Dá pra parar e contemplar sem pressa uma flor num canteiro.

Foto: Marcelo Migliaccio

Claro,  também tem gente que trabalha...

Foto: Marcelo Migliaccio

E, por falar em trabalho, é hora de ir embora. Fim de férias. Tempo de voltar para a realidade angustiante dos telejornais. O coração, porém, fica aqui. Até a próxima.

Foto: Marcelo Migliaccio




Comentários

  1. Tive a alegria de visitar Tiradentes e adjacências uma vez, realmente é um lugar encantador.
    A 1ª foto dessa matéria, onde mostra a Cidade sem edifícios é muito legal,adoro lugares assim.

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  2. Por um acaso estou em Mariana e me deparo com seu texto. Aqui, apesar de toda beleza e historia, a situação ainda está complicada por conta do acidente com a barragem da Samarco. Pior é constatar que a crise está tão braba que, as pessoas estão mais preocupadas com a volta da Samarco que com os danos ambientais causados.

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  3. Não sei o que dizer em palavras , mas gostei muito das fotos. E to voltando aos comentários, estive em outras experiências da vida.
    SERGIO (Pai da Luisa)

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