Por dentro do Maranhão
Cinco horas viajando pelo interior do Maranhão rumo aos deslumbrantes lençóis, paisagem única no planeta e que atrai turistas do mundo inteiro. Mas dessa maravilha vou falar nos próximos posts. Primeiro, o Brasil que encontrei pelo caminho. Um povo extremamente pobre, com a desesperança no olhar.
... não é estranho que os urubus passeiem pelas ruas contemplando artigos de luxo.
Hora de partir para Barreirinhas, próxima parada.
Um chinês ou japonês poderia dizer que os maranhenses têm todos a mesma cara. De fato, o tipo físico moreno predomina. É um povo cafuzo. O triste olhar também. E pensar na opulência da família Sarney, com suas propriedades infinitas e suas pensões milionárias. A fortuna calcada na fome e na falta de oportunidades para a maioria. O que mais choca é a dificuldade que muitas pessoas têm de se expressar e de compreender.
Claro, mulheres são mulheres em qualquer lugar.
E a mais antiga arte humana continua, também aqui, aproximando corações.
A bagunça urbana me lembrou Caruaru ou Duque de Caxias.
Com tanta carne dando sopa nos açougues sem refrigeração de Morros...
O ônibus escolar cumpre sua missão com honras mas sem glamour.
E a beleza desfila se protegendo do sol abrasador do inverno maranhense.
Hora de partir para Barreirinhas, próxima parada.
Mostrei essas fotos a um vizinho gente boa, que saiu do Interior do maranhão e está aqui no Rio a 2 anos fazendo doutorado de arqueologia na UFRJ, ele a d o r o u as fotos e mandou um abraço ao autor delas.
ResponderExcluirValeu, amigo, retribua o abraço
ExcluirTrabalhei um tempo monitorando a ictiofauna da Barragem de Estreito no Maranhão, onde pude constatar "in loco" tudo o que você disse. Mas o que mais me chocou foi o alto número de pais-avos que existe na região.
ResponderExcluir