Copacabana me engana
Fim de papo. Até para o ano. 2016 agora é realidade...
A carruagem virou abóbora e o Rio voltou a ser o cartão postal nó imaginário de quem não vive aqui.
Não tem mais artista no palco...
Nem vip no camarote.
As acomodações de alto luxo são as de sempre.
Era para ser uma noite como outra qualquer. Escolhida a dedo pelos criadores do calendário.
Datas, datas, quem precisa de datas? Foram criadas apenas para diferir o José da Silva Santos que nasceu às 16h13 do dia 10 de abril de 1956, do José da Silva Santos desembarcado da cegonha às 2h18 de 11/12/1904. E todos os outros milhões de José da Silva Santos, separados uns dos outros pela folhinha.
Como se o tempo existisse. Conversa fiada, só existe noite e dia. Corpos celestes girando em torno deles mesmos e ao redor de outros. Dia, noite...
O tempo não passa, quem passa somos nós.
O tempo não passa, quem passa somos nós.
E Copacabana me engana...
O tic tac dos relógios e o calendário nos escravizam, e enchem os bolsos de alguns.
ResponderExcluirOs animais são mais felizes.
Esse refrão da música "Me engana que eu gosto" parece tão atual:
ResponderExcluirQuem é carioca está satisfeito
Pois esse é o jeito pra que reclamar
Se é bom o governo é bom o prefeito
Cidade tranqüila como essa não há
O meu capital esta sempre sobrando
Não sei até quando ele vai ser assim
Por mais que eu gaste
Esta sempre aumentando
Por mais que eu gaste
Nunca chaga ao fim
Eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana.
Cury