Nicotina x Coronavírus

Hoje lembrei de um velho filme do neorealismo italiano chamado Il Generale della Rovere, que no Brasil ganhou o título De Crápula a Herói. Dirigido por Roberto Rosselini, conta a história de um sacripanta italiano que durante a Segunda Guerra se passa por coronel do exército e toma dinheiro de seus compatriotas prometendo interceder junto aos alemães para libertar os patrícios que haviam sido presos durante a aliança-ocupação nazista na Itália.



No decorrer do filme, essa figura abjeta acaba tendo uma atitude tão nobre a ponto de diluir todos os seus pecados anteriores. Daí o título De Crápula a HeróiMas o assunto aqui não é cinema, e sim, claro, o novo coronavírus. A analogia com o filme vem do fato de a nova esperança contra a pandemia ser uma velha vilã dos laboratórios médicos, a nicotina.

Isso mesmo, desconfia-se que a substância viciante do cigarro, só inferior à heroína e a cocaína no quesito escravizar um ser humano, pode neutralizar a ação do coronavírus no organismo. Primeiro foram os médicos chineses que constataram o baixo número de fumantes entre as vítimas da covid 19. Agora, estão os franceses alarmados com o percentual de apenas 8% dos doentes naquele país serem fumantes habituais.

A suspeita é de que a nicotina se fixe na célula humana exatamente onde o coronavírus se instala. O melhor de tudo é que para se imunizar não será preciso a Humanidade inteira virar fumante. Bastariam aqueles adesivos fixados no braço. E logo a nicotina...

Evidentemente luminares da medicina movidos pelo espírito politicamente correto já se levantaram com quatro pedras e um bisturi afiado nas mãos para criticar essa linha de pesquisa. Não duvido que muitos deles estejam no time dos médicos que receitam remédios indicados por laboratórios que lhes dão boa vida e façam cirurgias desnecessárias para pagar as contas do mês.

Durante décadas, fumar foi chique e glamouroso. Quando atores e atrizes começaram a morrer de câncer e outras doenças, instituiu-se uma campanha planetária para demonizar o cigarro. Eu sempre achei essa cruzada moralista meio esquizofrênica, afinal todo mundo conhece o caso daquele velhinho, tio ou avô de um amigo, que morreu com 95 anos e um cigarro na boca.

O grande Oscar Niemeyer passou dos 100 sem nunca abandonar o seu hábito preferido. Dizem que só não foi sepultado com um cigarro aceso na mão porque ninguém no velório tinha isqueiro ou fósforo. Mas o sistema hipocritamente estampa nos maços fotos horrendas de pulmões enegrecidos, olhos manchados pela cegueira e corações necrosados, além daquela frase terrível informando que há mais de 4.300 substâncias tóxicas ali.

Brincadeiras e terrorismos à parte, acho que todo mundo tem que fazer o que gosta já que ninguém vai ficar para semente. Como todos vamos para o beleléu, que levemos a vida do jeito que preferirmos. Visto que cada um é dono do próprio corpo, qualquer patrulhamento torna-se insuportável. Na Bíblia está escrito que "o mal é o que sai da boca do homem" e não o que entra, portanto nem mesmo os evangélicos da Universal e da Assembléia de Deus têm o direito de encher o seu saco se você estiver fazendo uma fumaça. Se não estou prejudicando outras pessoas, tudo é válido, até mesmo dar minhas baforadas dentro da sua casa ou ao ar livre.

Mas escolheram o cigarro para Judas enquanto deixaram em paz outros vilões iguais ou piores. Por que as embalagens de salgadinhos de supermercado, os chamados Porcaritos, e as garrafas de refrigerantes não vêm com fotos de obesos mórbidos e amputados por diabetes? Por que as garrafas de uísque e vodca não mostram fotografias de fígados com cirrose ou pâncreas condenados? Por que só o cigarro é o crápula?

E o crápula agora pode virar herói?




Comentários

  1. Prezado Marcelo. Com todo o respeito que tenho por você, em caso de saúde a Ciência precisa ser soberana. Portanto, por maiores que sejam as evidências empiricas devemos aguardar resultados conclusivos, antes de dar conselhos ou indicar qualquer substância, principalmente em caso de uma pandemia. Temos aí o exemplo da Cloroquina que é bastante emblemático e levou muita gente a morte ou a problemas de saúde. Vale ressaltar que negar a Ciência é a mesma tática que o Bozo está usando para fazer o povo voltar às ruas, uma atitude genocida. Outro detalhe importante é que a indústria do cigarro é tão forte quanto a farmacêutica e nessa guerra não existem mocinhos.

    ResponderExcluir
  2. Rabugento O Terrível. E quanto mais velho, mais Rabugento serei e ficarei. Rabugento até o final.

    Nessas situações extremas, vilões em momentos de normalidade, acabam virando heróis. Mesmo para militares, que possuem preparo ou presumidamente deveriam ser preparados para enfrentarem situações extremas e anormais como guerra. A guerra é uma situação de exceção.
    Portanto, mesmo para militares, a guerra não é regra, mas assim como no Brasil, todos os paises do mundo possuem militares e forças auxiliares e de defesa e nos demais paises, me parecem bem mais ativos, preparados, planejados, capazes de se mobilizarem em ações coordenadas para enfrentarem situação como o COVID.
    Mas sou leigo nesse assunto, afinal, sequer serviço militar obrigatório fiz. Fui dispensado por excesso de contingente e isso em 1983, quando eu tinha 18 anos e tínhamos que nos apresentar de janeiro à junho do ano em completavamos tal idade.
    O pior dessa situação de COVID, não é bem o vírus em si, mas o que vem à tona nas pessoas, sejam pessoas físicas ou jurídica de direito público e privado. A verdadeira face, aparece nessas horas. Seja do pior ou do melhor, dentro das possibilidades e alcances de cada um. Muito embora, funcionários públicos em geral, se em épocas de normalidade tem a vantagem da estabilidade e garantia do emprego, nessas horas excepcionais, não podem se eximir de apresentarem caso sejam convocados, pois o Estado somente existe e justifica sua existência como pessoa de representação oficial de um povo e nação dentro de determinado espaço geográfico.
    Igualmente, não entendo o porque no Brasil, existe uma certa diferença que extrapola as funções e carreiras específicas, entre funcionários publicos civis e militares ou forças policiais, auxiliares das forcas armadas. Mas enfim,
    também não sou pessoa de dentro dos poderes do Estado brasileiro ou funcionário público, muito embora eu seja advogado e pós-graduado em direito, administração e economia.
    Conforme eu disse no início desse meu comentário, são em situações como a que vivemos atualmente, que as pessoas mostram realmente quem são. Então, alguém da NET/Claro, ou com facilidades dentro da empresa, continua fazendo tele-propaganda em telefone fixo para meu número. E o pior, usa uma gravação ou sistema de telefonia tão
    velho, que o som sai distorcido, e telefona para meu número fixo me chamndo de Bruno e fazendo publicidade de banco que não sou cliente.
    Então resumindo, isso é uma situação surreal. Porque que eu saiba, não se faz mais propaganda telefonada desse jeito, com áudio. Normalmente, se envia SMS ou e-mail e com propaganda por escrito. Bem mais silenciosa e menos invasiva. Mas, enfim, isso deve ser da época do oba-oba Brasil, onde funcionários e funcionárias de empresas multi-mídia e comunicação viveram na Era Dourada e dentro dessas empesas faziam o que bem queriam e vazavam o cadastro de contatos dos clientes e os superiores, sequer tomavam providências.
    Também é sabido, que os maiores hackers estão em servidores de sites da internet e provedores sistemas de comunicação, que, fazem esses grampos ilegais e quebra do sigilo do cadastro dos clientes de sistema de comunicação.
    Porquê falar mau do Paraguai? O Brasil é um grande Paraguai, mas, roto só fala mau de esfarrapado, para não encarar a realidade, sua imagem e semelhança diante de um espelho.
    Mais uma vez agradeço sua paciência com meus escritos.

    ResponderExcluir
  3. As novas gerações estão fumando cada vez menos, graças as retiradas das propagandas de cigarros da Fórmula 1, da TV, dos Outdoor nas ruas, etc...
    Não é que essa geração seja mais inteligente que as gerações anteriores, é que estão sendo menos induzidos a acender um cigarro.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Rabugento O Terrível. E quanto mais velho, mais Rabugento serei e ficarei. Rabugento até o final

      Em compensação, essas gerações na faixa de adolescentes e jovens adultos, dos13 aos 30 anos, usam telefones celulares, andróides, em todo e qualquer momento. Seja como telefone, seja como forma escrita de mensagem ou em forma áudio-visual, da mesma forma em que 1 tabagista fuma um cigarro depois do outro.
      Existem até estudos à tal respeito, inclusive, pesquisas sobro o efeito da radiação desses aparelhos nos olhos, ouvidos, cérebro. Enfim, na cabeça e cérebro, de causar algum tipo de "aneurisma cerebral", bem como, igualmente, a toxicalidade das baterias usadas no lixo e sua reciclagem.
      Não sei se essa mudança de vício, do cigarro para o celular é influência da propaganda, afinal, os fatores e variáveis intervenientes e intermitentes, situacionais e ocasionais, são complexos e diversos, mas o que percebo, é que o ser humano busca desesperadamente por satisfação e me parece que, enquanto não souber o que busca, enquanto cada um de nós não souber consigo mesmo, não definir para si próprio o que busca, jamais encontrará, simplismente porque não tem definido o objetivo de sua busca, sua satisfação, felicidade. E isso não estabelecido, deixado sem limite, se torna uma busca pelo não definido, pelo inexistente.
      Se em sociedades e países "anos luz" mais desenvolvidos que o Brasil em termos de oportunidades e estabilidade isso é dilema ou até em certos casos, "frescura fútil", drama de preguiçoso. Em paises como o Brasil, isso vira muito mais intensamente, válvula de escape de uma realidade cada vez pior e mais estressante.
      Agradeço sua paciência para com meu escrito.

      Excluir
  4. Rabugento O Terrível. E quanto mais velho, mais Rabugento serei e ficarei. Rabugento até o final.

    É fato de que toda criatura viva, um dia morre. Seja da forma e modo que for.
    E isso varia de acordo com o tipo de critura, organismo, meio ambiente em que vive e expectativa de vida. É óbvio que estou falando em termos de valores referenciais humanos, em padrões de contagem de tempo referenciais humanos e em classificações igualmente desenvolvidas e estabelecidas por nossa ciência, tecnologia humana e como também sou humano, uso esses conceitos e padrões para estabelecer um referencial inteligível com quem me comunico.
    Vou ser mais pragmático, lacônico. Qual a média de tempo de vida de 1 ser humano? 70, 80 anos? E o tempo de vida de uma árvore, planta, outro animal que não humano, inseto, fungo, vírus, bactéria, criatura unicelular (por favor, não vão pensar que unicelular é pessoa que só possui 1 aparelho telefônico celular).
    Mas enfim, o conceito tempo e espaço, meio ambiente foi estabelecido pelo ser humano e nos serve de referencial do que conhecemos em termos do nosso planeta Terra, atmosfera, densidade gravitacional. Esses fatores facilmente perceptíveis, que estão em nossa volta. O meio ambiente referencial.
    Essas outras criaturas não humanas, possuem igualmente essa percepção de meio ambiente, tempo, espaço, mas da forma delas e não necessariamente isso signifique que essa forma de percepção seja a mesma que nossa humana. Nós mesmos humanos muitas vezes não percebemos de forma idêntica, consensual. Mas estabelecemos formas de expressão e linguagem situacional, para buscarmos o estabelecimento de pontos em comum inteligíveis.
    Então, sem querer me alongar. Essas mesmas criaturas não humanas, vão procurar situacionalmente e no meio ambiente, viver, seja o tempo que tem de média de vida e garantir a continuidade de sua espécie e condições propícias para tal. Isso, nós humanos e todas outras criaturas não humanas, temos em comum.
    Em nossas sociedades humanas, as únicas criaturas que suplantam nosso tempo de vida. São nossas produções, construtos, criações. E as pessoas jurídicas de direito público e privado são uma forma dessa expressão, mesmo que tenham sido criadas por pessoas físicas e que depois de sua criação, ao longo da existência, tempo de vida que for, igualmente compostas e expressas por pessoas físicas.
    Penso que o nosso grande dilema atual em nossas sociedades humanas seja encontrar formas e soluções plausíveis, inteligíveis em termos efetivos e equilibrados de gestacionarmos as diversas situações, nos mesmos conceitos precípuos, básicos, petreos e pontos de ilação, ligação e correlação, comunicação entre eles.
    Mas verdeiramente, todas as criaturas, ao nascerem, começam a morrer, pois o tempo de existência está agindo. E ao viver, estamos ao mesmo tempo morrendo, mas o ideal é que essa dosagem de morrer, seja menor possível na relação viver, paradentro das possibilidades e situações poder-se viver a maior longevidade. E muitas e não raras as vezes, as criaturas procuram se transformar, mudar, sofrem mutações, mudanças no decorrer do tempo de existência para continuarem vivas, existindo o maior tempo possível.
    Mais uma vez, agradeço sua paciência com meus escritos.

    ResponderExcluir
  5. Rabugento O Terrível. E quanto mais velho, mais Rabugento serei e ficarei. Rabugento até o final.

    É fato de que toda criatura viva, um dia morre. Seja da forma e modo que for.
    E isso varia de acordo com o tipo de critura, organismo, meio ambiente em que vive e expectativa de vida. É óbvio que estou falando em termos de valores referenciais humanos, em padrões de contagem de tempo referenciais humanos e em classificações igualmente desenvolvidas e estabelecidas por nossa ciência, tecnologia humana e como também sou humano, uso esses conceitos e padrões para estabelecer um referencial inteligível com quem me comunico.
    Vou ser mais pragmático, lacônico. Qual a média de tempo de vida de 1 ser humano? 70, 80 anos? E o tempo de vida de uma árvore, planta, outro animal que não humano, inseto, fungo, vírus, bactéria, criatura unicelular (por favor, não vão pensar que unicelular é pessoa que só possui 1 aparelho telefônico celular).
    Mas enfim, o conceito tempo e espaço, meio ambiente foi estabelecido pelo ser humano e nos serve de referencial do que conhecemos em termos do nosso planeta Terra, atmosfera, densidade gravitacional. Esses fatores facilmente perceptíveis, que estão em nossa volta. O meio ambiente referencial.
    Essas outras criaturas não humanas, possuem igualmente essa percepção de meio ambiente, tempo, espaço, mas da forma delas e não necessariamente isso signifique que essa forma de percepção seja a mesma que nossa humana. Nós mesmos humanos muitas vezes não percebemos de forma idêntica, consensual. Mas estabelecemos formas de expressão e linguagem situacional, para buscarmos o estabelecimento de pontos em comum inteligíveis.
    Então, sem querer me alongar. Essas mesmas criaturas não humanas, vão procurar situacionalmente e no meio ambiente, viver, seja o tempo que tem de média de vida e garantir a continuidade de sua espécie e condições propícias para tal. Isso, nós humanos e todas outras criaturas não humanas, temos em comum.
    Em nossas sociedades humanas, as únicas criaturas que suplantam nosso tempo de vida. São nossas produções, construtos, criações. E as pessoas jurídicas de direito público e privado são uma forma dessa expressão, mesmo que tenham sido criadas por pessoas físicas e que depois de sua criação, ao longo da existência, tempo de vida que for, igualmente compostas e expressas por pessoas físicas.
    Penso que o nosso grande dilema atual em nossas sociedades humanas seja encontrar formas e soluções plausíveis, inteligíveis em termos efetivos e equilibrados de gestacionarmos as diversas situações, nos mesmos conceitos precípuos, básicos, petreos e pontos de ilação, ligação e correlação, comunicação entre eles.
    Mas verdeiramente, todas as criaturas, ao nascerem, começam a morrer, pois o tempo de existência está agindo. E ao viver, estamos ao mesmo tempo morrendo, mas o ideal é que essa dosagem de morrer, seja menor possível na relação viver, paradentro das possibilidades e situações poder-se viver a maior longevidade. E muitas e não raras as vezes, as criaturas procuram se transformar, mudar, sofrem mutações, mudanças no decorrer do tempo de existência para continuarem vivas, existindo o maior tempo possível.
    Mais uma vez, agradeço sua paciência com meus escritos.

    ResponderExcluir
  6. Poxa. Como faz falta a capacidade de síntese...

    ResponderExcluir
  7. Meus sentimentos pelo seu pai. Já te disse que o encontrei duas vezes na vida e guardo boas lembranças dele.

    ResponderExcluir
  8. Meus sentimentos pela perda. Forte abraço.

    ResponderExcluir
  9. Acho que se ficar comprovado será a ironia do século. Meu marido internou por conta da Covid. Eu fumante entrei em pânico e comecei a me despedir da família. Fumante há quase 30 anos, já imaginava que meu caso seria fatal. Ironia feita, me recuperei em casa sem nenhum comprometimento do pulmão, nem mesmo a tomografia revelou mais que traços da espera inicial enfisema. Mas o corona não aderiu o pulmão o que achei muito muito estranho até tomar conhecimento deste estudo. Médicos conhecidos já haviam me comentado sobre essa "curiosidade. Faziam questionamento aos pacientes graves e a maioria nunca fumou.

    ResponderExcluir
  10. Querido Marcelo, desejo meus profundos sentimentos com o falecimento do nosso eterno Flávio Migliaccio.
    Sempre fui fã de seu trabalho e uma pessoa que só fez o bem durante toda a sua vida, estará em algum lugar muito especial, criado para pessoas iguais a ele.
    Com meu carinho.

    ResponderExcluir
  11. Rabugento, O Terrível.

    Marcelo, li com surpresa e estarrecimento a morte do seu pai. A polícia tem divulgado pela imprensa, a possibilidade de suicídio. Digo possibilidade, porque, dependendo das circunstâncias e caso, não se deve atribuir imediatisticamente uma causa. Deve-se nesses casos, se tratar como possibilidade. Se a causa não foi por fatores naturais, biologicos, inclusive, como homicídio, acidente e suicídio.
    Pelo que li na internet pela imprensa, seu pai vinha até de forma bem ativa e lúcida, trabalhando em textos, peças, aproveitando de forma saudável a quarentena do COVID e isso me supõe alguém que não esteja com postura psíquica de suicida.
    Só pessoas mais próximas podem fornescer informações mais detalhadas. E seu pai, pela carreira, profissão que tinha, por estar trabalhando em criação de personagens, que certamente teriam a característica da bagagem e experiência profissional dele, do estilo artístico dele, não tinham tendências depressivas. Poderiam, sim, praguejar, resmungar, serem irônicos, até comicamente rabugentos. Mas, quanto aos aspectos da vida pessoal, somente pessoas mais próximas e digo no sentido familiar, pela confidência situacional, podem fornecer um quadro mais detalhado. Não é que, funcionários, que tem uma relação profissional pela situação da relação de trabalho, sejam descartáveis, mas, da mesma forma, tem essa proximidade nessa situação de relação profissional. O mesmo, em relação à colegas de trabalho.
    Imagino que você deva estar em situação de alto estresse. Mas, seu pai era um valente e digno guerreiro e continuará vivo na memória exatamente do tipo de pessoas que lhe eram mais próximas, como você e demais familiares e que, mesmo se em termos de horários diários não estivessem tão fisicamente próximos de seu pai, tinham por relação específica um conhecimento maior desses aspectos pessoais, uma percepção mais relevante.
    Como disse antes, seus atuais momentos, talvez, necessitem de tranquilidade e preservação de modo que você por você mesmo recupere seu centro de coerência e equilíbrio, para, em termos objetivos poder se posicionar.
    Não quero me alongar nessa minha fala, mas por solidariedade à sua situação faço tais colocações e inclusive, não precisa publicar esse meu escrito.
    Minha intenção não é essa e jamais foi em relação à qualquer outro escrito meu, mas, como canal de comunicação contigo me posturo dessa forma, pois assim como existem oportunistas para tudo, ou, "advogados de porta de cadeia" e "terapeutas de porta de velório", prontos para se aproveitarem frivola e indiscricionariamente da dor alheia.

    ResponderExcluir
  12. É Marcelo, a gente sabe que fumar faz mal a saúde, assim como tantas outras coisas que sabemos, mas continuamos fazendo. Eu adoro fumar, mas de tanto ouvir falar contra, resolvi parar com o vício depois de 20 anos assíduos. O ano passado inteirinho, de janeiro a dezembro, eu fumei! Esse ano, o combinado é não fumar. Volto o ano que vem. Beijos

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas