Praga mata árvore íntima dos cariocas
Uma praga está dizimando uma das espécies de árvore mais conhecidas e amadas pelos cariocas, a Senna alexandrina. Se você não está ligando o nome à pessoa, aí está ela.
O fato é que a paisagem carioca está ficando mais cinza e feia. As Sennas, quando saudáveis, dão pequenas flores amarelas e uma semente vistosa agrupada em pequenos ramos.
Eu confesso que me apaixonei por uma senna, que fica em frente à minha janela e infelizmente também parece condenada pela tal praga. Não sei o que será de mim sem ela. Para se ter uma ideia do nosso amor, basta dizer que um dia chamei e ela entrou pela minha janela. Em breve, conto essa história aqui. Por ora, deixo uma foto da minha amada, que hoje agoniza, qundo estava na flor da idade.
Descanse em paz.
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Trata-se de uma das espécies mais frondosas e bonitas entre todas espalhadas pelas ruas do Rio e de muitas cidades do Brasil. Aqui, porém, muitas estão sucumbindo. Não são os parasitas que tomam conta e acabam por secar as amendoeiras, outra árvore bem familiar aos brasileiros em geral.
Nas sennas, o mal faz seu estrago por dentro, criando uma espécie de sulco melado e de cor marrom. "Leigamente" falando, parece que a seiva é envenenada, como mostra o tronco desta aí, cortada há poucos dias pelos garis da Comlurb em Botafogo (Zona Sul). O homem que supervisionava a ação da motosserra me disse que ainda não identificaram a "patogenia". É de se perguntar se, numa cidade arrasada como o Rio, onde nem hospitais e escolas funcionam direito, o poder público gastaria tempo e dinheiro para descobrir o que está matando árvores nas ruas.
E, naturalmente, surgiram em volta dos vegetais agonizantes, os arautos das teorias da conspiração. Um vizinho meu está convencido de que é a própria prefeitura que está matando as senas.

São lindas de perto e de longe. Fazem nossa vista descansar.
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Só um toque de um leitor biólogo e chato Marcelo: "Senna alexandrina" é o nome científico da planta e como tal possui pelo menos dois termos que devem ser escritos destacados do texto (correto), e o primeiro termo que indica o nome do gênero deve vir sempre com a inicial maiúscula. O segundo denomina a espécie e é escrito com letra minúscula. Obviamente que isso não é o mais importante aqui, mas sim a degradação que ataca o Rio em todos os aspectos, causada pelos mesmos que hoje destroem o Brasil.
ResponderExcluirCorrigido, valeu!
ResponderExcluirAqui na minha rua tem um monte de amendoeira que destrói a calçada, bem que gostaria que fosse plantada Senna no lugar das amendoeiras.
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