Isto aqui incomoda
Já deu pra reparar que os tubarões da mídia estão com medo das redes sociais. Trombetas de seus mantenedores _ grandes anunciantes nacionais e internacionais _ os donos de rádios, jornais, revista e emissoras de TV iniciaram uma ofensiva contra as redes sociais, que permitem à população se comunicar sem a intermediação das suas organizações.
Essa confraria, que há décadas decide o que o brasileiro deve ou não saber, ler, ver e ouvir, se vê ameaçada pela livre circulação de informações na internet. Outra coisa que lhes dá arrepios, e aos seus fantoches da classe política, é que instrumentos como o Facebook dão à sociedade uma inédita capacidade de mobilização e organização.
Para atacar as redes sociais, as reportagens produzidas por essas organizações citam a quantidade de boatos veiculados. Ora, quem, historicamente, omitiu, perseguiu, manipulou mais, os loucos do Facebook ou as dinastias que mandam nos meios de comunicação de massa há várias gerações?
Também dizem em seus editoriais que na web reina o maniqueísmo, o embate cego e apaixonado, o Fla-Flu ideológico. Será que esquecem que também só dão ênfase aos colunistas afinados com seu pensamento ideológico e que poupam determinados partidos de centro e de direita em suas denúncias enquanto centram fogo nas legendas populares e trabalhistas?
E lançam ainda contra as redes sociais o argumento de que nelas sobra agressividade. Nunca devem ter ligado a televisão.
Sim, a internet tem tudo que existe na sociedade, tem mentiroso, sectário, fascista... mas não faz disso uma linha subliminar de programação, um princípio editorial.
A internet abriga sim tudo de ruim, mas também abriga eu e você, nossa voz.
Essa confraria, que há décadas decide o que o brasileiro deve ou não saber, ler, ver e ouvir, se vê ameaçada pela livre circulação de informações na internet. Outra coisa que lhes dá arrepios, e aos seus fantoches da classe política, é que instrumentos como o Facebook dão à sociedade uma inédita capacidade de mobilização e organização.
Para atacar as redes sociais, as reportagens produzidas por essas organizações citam a quantidade de boatos veiculados. Ora, quem, historicamente, omitiu, perseguiu, manipulou mais, os loucos do Facebook ou as dinastias que mandam nos meios de comunicação de massa há várias gerações?
Também dizem em seus editoriais que na web reina o maniqueísmo, o embate cego e apaixonado, o Fla-Flu ideológico. Será que esquecem que também só dão ênfase aos colunistas afinados com seu pensamento ideológico e que poupam determinados partidos de centro e de direita em suas denúncias enquanto centram fogo nas legendas populares e trabalhistas?
E lançam ainda contra as redes sociais o argumento de que nelas sobra agressividade. Nunca devem ter ligado a televisão.
Sim, a internet tem tudo que existe na sociedade, tem mentiroso, sectário, fascista... mas não faz disso uma linha subliminar de programação, um princípio editorial.
A internet abriga sim tudo de ruim, mas também abriga eu e você, nossa voz.
Bravo, Marcelo!
ResponderExcluirValeu, amiga
ExcluirGracas a Deus a única TV de casa passa 90% do dia desliga. Ligo só para assistir Xena e alguns bons filmes no canal TCM.
ExcluirA mídia já deveria ter levado uma chacoalhada a muito tempo, não tenho "Fuçabook", mas ele é importante para as pessoas comentarem seus descontentamentos e se mobbilizarem.
Como cantava nosso eterno Raul Seixas (Novo Aeon)
O sol da noite agora está nascendo
Alguma coisa está acontecendo
Não dá no rádio nem está
Nas bancas de jornais.
Cury
Como ja disse alguem, eu parei de ver a Globo desde que Mussum morreu. É impossível termos um país justo tendo uma mídia dominada por 4 ou 5 familias. Hoje minhas fontes de informação são, quase na totalidade os ditos "Blogs sujos". Apesar do governo golpista ter tentado deixa-los a míngua, eles continuam fazendo um contraponto a mídia hegemônica do Brasil.
ResponderExcluiré isso aê, Marcelo:-)
ResponderExcluire vamos repercutir/curtir a manifestação linda/digna/bela
do Raduan Nassar! (aposto q nem vc ficou sabendo).
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/17/cultura/1487345056_199380.html