Branco sai, preto fica
O diretor não tem nome de diretor _ Adirley. Nome de diretor é Antonioni, Spielberg, Fasbinder...
Pois é, mas foi esse diretor, Adirley Queirós, o autor de um dos filmes mais surpreendentes que eu já vi. Um incrível misto de ficção científica e documentário. Sem nenhum efeito especial, sem uma explosão, sem um tiro, sem uma mulher nua, e mesmo assim um filme pesado, contundente, profundo, atual e premonitório.
Dois dançarinos da periferia de Brasília que a PM vitimou ao invadir um baile com a cavalaria conduzem a história. Um deles planeja explodir Brasília. De um futuro não menos caótico e dominado pela milícia evangélica, chega um emissário muito louco para reunir provas da violência policial contra os dois ex-dançarinos.
O espectador demora a entrar na história, aliás, é essa história absolutamente fantástica que entranha no público. Mostra nosso presente, passado e futuro sem nenhum retoque e, o melhor de tudo, com atores desconhecidos.
Adirley Queirós, ex-jogador de futebol profissional por 12 anos, foi corajoso e genial. Tanto que o filme ganhou vários prêmios. Como é ótimo e não faz parte do cardápio das grandes empresas, já está em poucos cinemas aqui do Rio _ apenas um na Zona Sul _ e deve sair logo de cartaz.
Corra!
Pois é, mas foi esse diretor, Adirley Queirós, o autor de um dos filmes mais surpreendentes que eu já vi. Um incrível misto de ficção científica e documentário. Sem nenhum efeito especial, sem uma explosão, sem um tiro, sem uma mulher nua, e mesmo assim um filme pesado, contundente, profundo, atual e premonitório.
Dois dançarinos da periferia de Brasília que a PM vitimou ao invadir um baile com a cavalaria conduzem a história. Um deles planeja explodir Brasília. De um futuro não menos caótico e dominado pela milícia evangélica, chega um emissário muito louco para reunir provas da violência policial contra os dois ex-dançarinos.
O espectador demora a entrar na história, aliás, é essa história absolutamente fantástica que entranha no público. Mostra nosso presente, passado e futuro sem nenhum retoque e, o melhor de tudo, com atores desconhecidos.
Adirley Queirós, ex-jogador de futebol profissional por 12 anos, foi corajoso e genial. Tanto que o filme ganhou vários prêmios. Como é ótimo e não faz parte do cardápio das grandes empresas, já está em poucos cinemas aqui do Rio _ apenas um na Zona Sul _ e deve sair logo de cartaz.
Corra!
Esse é um filme que o assunto abordado me interessa.
ResponderExcluir